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Mostrando postagens de dezembro, 2010

Uma Nota Triste

São dez tristes, chuvosas horas (...) Estou escrevendo devagar e com torpor (...) sinto a necessidade de dizer por escrito adeus ao homem que me mostrou, com impecável perícia, como se deve viajar em direção ao fantástico, para poder ter as realidades e evidências por enigmas; como poder transmudar em loucas as razões, para poder sobreviver socialmente a tantos monstros que, nobre, militar e sensatamente nos governam. (...) Daqui em diante, unicamente de nós dependerá que seu modo de iluminar tudo o que olhava, descobrinco o que nós não víamos, ou víamos cheio de lugares-comuns, não se perca como um lugar literário (...) Hoje todos os cronópios estão chorando. Morreu um de seus grandes. (Luis Alberto Warat) M inha sensível razão não sabe expressar esse vazio que fica com a partida de Warat. Neste instante penso em Warat e choro sem lágrimas a ausência daquele que logrou oxigenar o mundo jurídico. Aquele de alma desnudada para o qual a democracia não deveria ser uma palavra, mas uma v