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Mostrando postagens de setembro, 2010

Na escuridão...

A vida tá um pouquinho triste... POEMA DA ESCURIDÃO Encontrei ontem a noite um palco vazio Onde, entre poeiras, bailava minha capital idéia E eu, silente envolto de constatações enfadonhas Contemplei-a a fio, divagando as horas... Escuridão... Fim... Desceu a cortina... Torpeza de sentimentos a se debater Lágrimas... Desespero... Não vieram E eu sozinho e ainda mais sujo Fugi e a deixei ali perecer... Kerlley Diane Santos

Partida...

Esse é um poema antigo, mas gosto dele... Sorria Quando em despertas cores, o tempo em fagulhas chama E o sol de outras pedras, terras, sons e campos clama Não te amedronte a hora, não te cubra a incerteza... Partes... Se para além do horizonte, entre cristalinas gotas, o rio te pede E serenamente as marolas encantadas te puxam pela mão Receosa... Não estanques no cais... Vá... Pega o barco... Rema.. Se a claridade da aurora, com seus fios rosados, convida E os fachos de luz na rua desenham e apontam uma estrada Mesmo que o coração aperte, não te prenda a porta... Vai Não te resigne a contemplar os horizontes ao longe Brinca... Escava-os... Pinte-os com sonhos, decore-os com alegria Deixa que tua alma brilhe entre os silêncios e risos dourados Com que o universo menino nos presenteia... Pegue o veleiro... Hasteia as velas... Arruma a bagagem... Aproveita enquanto o vento da sorte e da felicidade bate Levando-te para os mares onde o sucesso e o amor reinam Nós ficaremos no porto

Céu Estrelado...

LEMBRANÇAS                                           De minhas janelas internas colho em silêncio Fagulhas celestes de um tempo que já se foi E eu, prisioneiro de mim, retirante de tudo Observo... Mudo... Estrelas e Contornos...               Lá fora o céu azul deságua seriamente Envolto em formas e tons suaves de brisa Sentindo, sereno, minha alma e o vento... Já é passado... Sim... Muito já passou Não resta mais nada das súplicas amargas,       Das poesias feitas em horas vagas, Da nebulosa inchada que por alguns instantes... Me olhou... E eu, ciente de tudo, sozinho em muito Contemplo já com outros olhos... A torrente De invisíveis águas que por mim passou... II Neste ponto fundo onde meus horizontes se desenham Brinco de sol, entre infinitas pedras de terras distantes E então... Vem a noite com as suas dores e cores E eu nesta varanda fico... Abraço com olhos... Fito com sonhos As pontas brilhantes que loucamente se desprendem do céu enluarado III O quanto cresci já não i

Bem-vindo(a)

A ideia de se tratar sobre temas como a Literatura, Cinema e Música é sempre muito empolgante. Esse espaço é dedicado a discussões deste tipo e eu, certamente, estou muito empolgada com a ideia.  É um lugar também de algumas produções minhas e de outros possíveis colaboradores. Por enquanto, ainda não tenho nenhum... Começarei, então, com uma coisa minha. Bem simples.... Viver importa.