Pular para o conteúdo principal

A morte da Floresta é o fim de nossa vida...

Entre os dias 12 e 13 de fevereiro Anapu será palco de um grande encontro de Caravanas com o objetivo de celebrar a vida e a morte de Irmã Dorothy Stang e de se solidarizar com as famílias do PDS Esperança. Eis o convite:


A morte da floresta é o fim de nossa vida...
12 e 13 de fevereiro de 2011

Chegou a hora de mudar, descobrir um jeito diferente de comemorar nossos mártires, criar e exigir  um tratamento digno e diferente para a Amazônia. Nos dias 12 e 13 de fevereiro de 2011, convocamos um encontro de CARAVANAS em Anapu, Pará...CARAVANAS de grupos, movimentos, organizações, entidades, pessoas que entendem a seriedade da situação atual da Amazônia e querem agir juntos em defesa da vida.
No dia 12 de fevereiro comemoramos pela 6ª vez, a vida e morte de Irmã Dorothy Stang. No dia 13 de fevereiro, iremos em caravana para o PDS Esperança, em solidariedade com as famílias ainda acampadas na estrada do PDS Esperança fechando passagem aos caminhões madeireiros ilegais. A vida destas famílias está em risco. A vida da floresta está em risco.  A vida do planeta está em risco.  No PDS Esperança o dia será nosso para trocar experiências, refletir e descobrir novos caminhos. Venham! Traga rede, cordas, coisas pessoais e muita garra.

PROGRAMAÇÃO
12 de fevereiro de 2011
9h          Celebração Eucarística com Crisma   (Dom Erwin)
12h        Almoço Comunitário – Salão Padre Josimo
14:30h   Apresentação das Caravanas com troca de experiências
16:30h   Mística com plantação de mudas em São Rafael no túmulo de Irmã Dorothy                        
18:30h   Jantar comunitário  -  Salão Padre Josimo
Noite      Forró de Irmã Dorothy – Salão Padre Josimo

13 de fevereiro de 2011
Saída cedo para o PDS Esperança.  Volta à tarde para poder viajar.
             
Sem a floresta, veremos morrer o nosso planeta, tão rico, tão forte mas hoje sem sorte nas mãos do poder... (Tere Penhabe)
                                  

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mostra traz filmes silenciosos acompanhados de música ao vivo em São Paulo

Daniel Mello Repórter da Agência Brasil Os Últimos Dias de Pompéia São Paulo - Imagens em movimento que contam histórias sem voz ou som ambiente. Essa é a essência da quinta edição da Jornada Brasileira do Cinema Silencioso, este ano com 57 obras do início do século 20. “É um cinema muito bom. Em vez de uma deficiência, eles aproveitavam o fato de não ser falado para narrar a partir de outros elementos, da montagem, dos atores, da movimentação. Era uma outra linguagem”, explica o curador musical do evento, Livio Tragtenberg. Ele foi o responsável por selecionar os músicos que acompanham com performances ao vivo a exibição das películas. As apresentações são praticamente uma atração a parte e têm a finalidade de aproximar os filmes da atualidade. “Trabalho muito pouco com a ideia passadista de ilustrar o filme, uma coisa decorativa na música. A gente tenta atualizar, no sentido de fazer músicas que tragam interesse para o expectador de hoje nesses filmes.” São obras que retrata...

Transversal do Tempo

                                                      Transversal do Tempo (João Bosco/Aldir Blanc) As coisas que eu sei de mim São pivetes da cidade Pedem, insistem e eu Me sinto pouco à vontade Fechada dentro de um táxi Numa transversal do tempo Acho que o amor É a ausência de engarrafamento As coisas que eu sei de mim Tentam vencer a distância E é como se aguardassem feridas Numa ambulância As pobres coisas que eu sei Podem morrer, mas espero Como se houvesse um sinal Sem sair do amarelo

Matamos Amarildo

por Matheus Pichonelli Quando o Capitão Nascimento, com o coturno na garganta do traficante “Baiano”, entregou a escopeta nas mãos do Soldado Mathias e determinou a execução do bandido com um balaço no rosto, as salas de cinema do Brasil vibraram como torcida em final de campeonato. Como em uma arquibancada, houve quem se levantasse e aplaudisse a cena de pé, algo inusitado para uma sessão de cinema. O Brasil que pedia direitos humanos para humanos direitos estava vingado. José Padilha precisou praticamente desenhar, em Tropa de Elite 2 , que aquela escopeta estava voltada, na verdade, para o rosto da plateia. Mas a plateia, em sua sanha punitiva, parecia incapaz de refletir e entender que a tortura, os sacos plásticos e a justiça por determinação própria eram a condenação, e não a redenção, de um país de tragédias cotidianas. Nos dois filmes, todos estavam de alguma forma envolvidos na criminalidade – corruptos e corruptores, produtores e consumidores, eleitos e eleitores – ma...